segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O PRINCÍPIO DO FIM (Nasce o estado judaico)


O PRINCÍPIO DO FIM: O estado judaico

O PRINCÍPIO DO FIM: A criação do estado judaico 
Depois de uma espera de 1.878 anos, os judeus ganham
um país. Mas a independência de Israel não encerra a história, é apenas o princípio do fim:
a diplomacia fracassou e a guerra com os árabes continua
O nascimento de uma nação: palco improvisado, estrelas
de Davi e a histórica declaração do patriarca David Ben-Gurion


s cadeiras vieram emprestadas de cafés vizinhos. Os microfones, de um empório musical. Dois marceneiros chamados às pressas ergueram o palco de madeira em tempo recorde. Um retrato do pioneiro sionista Theodor Herzl foi colocado em posição de destaque no salão principal, ladeado por duas bandeiras gigantes com a estrela de Davi (símbolo ancestral do povo judeu), lavadas e passadas de forma expedita para a ocasião. Em um piscar de olhos, o Museu Nacional de Tel-Aviv transformou-se para sediar uma cerimônia aguardada pelos hebreus há exatos 1.878 anos – desde que a destruição do Segundo Templo pelos romanos, em 70 d.C., acabou com a "soberania" dos judeus em Jerusalém, pois Jesus tinha deixado a profecia que não ficaria ali pedra sobre pedra, e isto se cumpriu literalmente. Com isto se deu início à segunda diáspora dos seguidores de Isaac, também profetizada nas escrituras. No compromisso deste 14 de maio de 1948, porém, a história seria reescrita: a terra antes prometida estava voltando às mãos dos judeus, isto também antes profetizado pelo profeta Ezequiel, assim serão purificados, pois "águas" ali virão sobre eles; como eles disseram: "Caia sobre nós e também de nossos filhos o sangue deste justo. Por tanto um juízo virá sobre esta nação, que a 2000 anos está debaixo de maldição, imposta pelo próprio Deus por terem rejeitado o seu messias, e isto acontecerá em breve, neste século (séc 21).

 Voltando ao dia da independência - A notícia, que rapidamente se espalhou por Tel-Aviv e levou, já por volta do meio-dia, uma multidão a cercar o local da congregação. De qualquer forma, poucas horas depois de o mandato britânico na Palestina ter se encerrado, sem maiores sobressaltos, em uma cerimônia, presidida por David Ben-Gurion, presidente do Conselho Provisório de Estado sionista, a criação da nação judaica na Palestina – o estado de Israel – foi então anunciada aos quatro ventos.
O troco árabe: destruição em Tel-Aviv
Lida por Ben-Gurion e assinada pelos 24 dos 37 membros da assembléia presentes ao histórico evento, a declaração de independência do mais novo país do globo buscou no passado histórico e no presente político as bases legais para sua fundação. O documento notificava que a Terra de Israel era o local de nascimento do povo judeu e que o movimento sionista era testemunho do papel representado pela Palestina em sua história e religião. Dizia também que a declaração de Balfour e a partilha das Nações Unidas, além do sacrifício dos pioneiros sionistas e da tormenta sofrida com o Holocausto, davam aos judeus o direito de estabelecer seu estado no Oriente Médio. 
Combates ferrenhos - Em meio ao acontecimento, contudo, era possível notar no semblante de David Ben-Gurion que o líder não comungava do regozijo de seus pares. Antes de sair do local, confidenciou, diligente, a um de seus auxiliares: "Não sinto alegria dentro de mim. Apenas uma ansiedade profunda, como no último 29 de novembro [data do anúncio da partilha da ONU, aceita pelos judeus mas rejeitada pelos países árabes], em que eu mais parecia um lamentador num banquete." Se, para muitos, o dia 14 de maio marcava o fim de um périplo de dois mil anos por um lar nacional, para Ben-Gurion era apenas o começo, ele estava certo; pois a Bíblia nos revela que isto é apenas o princípio do fim, o início de uma estrada que nos leva para os últimos acontecimentos.
Na ocasião do dia 14, ataques árabes vieram de imediato. Exércitos de cinco países – Líbano, Síria, Egito, Iraque e Transjordânia (a Legião Árabe, treinada pelos britânicos) – acometeram, naquela mesma tarde, o território então dominado pelos judeus em diversos pontos de suas fronteiras. Combates ferrenhos se seguiram nestes primeiros momentos, com os defensores buscando manter suas posições contra as investidas na maioria das vezes desorganizadas dos vizinhos. A diferença na quantidade e qualidade de armamentos é abismal – o arsenal judeu é escasso e antiquado, por conta da restrição britânica de importação de armas durante o mandato, enquanto o árabe é mais moderno e volumoso, arrematado em boa parte da própria Grã-Bretanha. Ainda assim, os hebreus, lograram importantes êxitos militares, frustrando a previsão de um acachapante massacre árabe.
Enfim, o estado de Israel fora preservado, e atualmente vive em alerta a todo instante, mas as escrituras dizem que haverá um breve momento de paz, e Israel habitará sem muros e sem portas, e então se cumprirá a profecia que diz, que todas as nações marcharão contra ti, "ó Israel."  


O princípio do fim (nasce o estado judaico)

Jeremias | Myspace Video